Na Psicanálise a dependência emocional está ligada a vínculos tóxicos ou feridas emocionais que
carregamos, muitas vezes, desde a infância. É como se buscássemos no outro algo que sentimos falta em nós mesmos.

 Sinais

• Medo intenso de perder o outro.

• Dificuldade em tomar decisões sozinho(a).

• Necessidade de aprovação constante.

• Sacrificar seus desejos para agradar o outro.

• Sensação de vazio quando está só. 

Superação

• Comece a entender quem você é fora das relações.

• Estabeleça limites.

• Momentos de solitude - estar só não é estar vazio(a).

A terapia é um espaço seguro pra entender de onde vem essa necessidade, ressignificar suas experiências e construir relações mais saudáveis, baseadas no amor próprio e na reciprocidade.

O silêncio do analista não é vazio, mas cheio de significado. Ele cria um espaço onde o paciente pode mergulhar em si mesmo, escutar suas próprias palavras e acessar pensamentos que, muitas vezes, estão escondidos.

Esse silêncio é como um espelho: ele reflete o que o paciente traz, sem interferências ou julgamentos. É nesse ambiente de pausa que as associações livres acontecem, que o inconsciente fala, e que o paciente se permite explorar o que realmente sente.

O silêncio também tem outra função importante: respeitar o ritmo de quem está falando. Não é sobre pressa, é sobre presença. Porque na ausência de respostas imediatas, o paciente encontra as suas próprias.

É mais um cuidado que permite o paciente ser ouvido de verdade, por ele mesmo....

Na psicanálise, o complexo de inferioridade funciona como aquele desconforto interno que sussurra: “Você não é suficiente.” Para calar essa voz, muitas vezes nos inflamos, como se o excesso pudesse compensar o vazio.

Exibições de poder, mentem ser o que não são, conquistas exageradas ou a necessidade constante de aprovação são defesas que escondem o medo de não corresponder às expectativas, nossas e dos outros. 

Entenda! Quanto mais nos inflamos, mais frágeis nos tornamos por dentro.

É preciso investigar essa raiz. Entender o que sustenta essa sensação de insuficiência. Porque o verdadeiro alívio não está no “Parecer Maior”, mas no acolher a si mesmo, do jeito que se é.

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Elaine Lucchesi - Terapeuta / Psicanalista Clínica
www.ellainelucchesi.com.br

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Ao longo da vida, aprendemos a empurrar muitas emoções para debaixo do tapete, acreditando que, se não as olharmos, elas deixarão de existir. Mas o que ocorre é o contrário: o que não é elaborado continua presente, moldando nossas escolhas, comportamentos e até as relações mais íntimas. 

Essa culpa, por exemplo, pode ser um resquício de padrões antigos que você nem percebe que carrega, mas que continuam pesando em sua bagagem emocional.

A terapia é o espaço onde você pode abrir essa bagagem com cuidado, revisitar o que foi guardado e decidir o que faz ou não sentido manter. É um processo que exige coragem, mas que traz leveza.

 Quando você se permite olhar para si mesmo com honestidade e sem medo, começa a se libertar de velhas amarras. A cura não é um ponto final; é um caminho. E a cada passo nesse percurso, você se aproxima mais da sua essência, livre de culpa e dor.

Não é sobre esquecer, mas sim sobre lembrar sem sentir o peso da dor. Que tal dar esse primeiro passo para cuidar de você mesmo(a)? A cura começa na escuta profunda de quem você realmente é.”

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 Elaine Lucchesi - Terapêuta / Psicanalista Clínica

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